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Ola de novo☺
E porque o prometido é devido,hoje vou falar de uma pedra no sapato (ou talvez,um pedregulho)que é a fibromialgia.
Depois de ter tido o meu filho mais velho com 18 anos, foi-me diagnosticada esta doença,que se eu deixasse,facilmente dominaria a minha vida. Eu tinha 20 anos quando o medico do Instituto Português de Reumatologia desvendou o mistério.
A princípio,não queria acreditar:como é que uma jovem de 20 anos, aliás na flor da juventude pode ter uma doença crônica? Uma doença a que o Dr explicou logo que seria para o resto da vida e que a única coisa a ser feita era atenuar os sintomas?
Mas pronto,não tive outro remédio senão aceitar o prognóstico.
Tive muitos altos e baixos,aliás na verdade tem sido uma verdadeira luta daquelas corpo a corpo para conseguir ter o minimo de qualidade de vida.
Todos os dias acordo com dores quase paralisantes que vão atenuando durante o dia,mas que estão sempre presentes,como uma moinha. À noite voltam em força quando o corpo arrefece. Além disso são as insonias, os problemas gastrointestinais,as enxaquecas persistentes e um sem-número de pormenores que insistem em viver comigo. A dor vive em mim e não há nada que eu possa fazer.
É claro que já fiz os tratamentos que os médicos prescreveram: medicação quimica,como por ex. Flexiban(relaxante muscular),cymbalta(antidepressivo recaptador de serotonina) e lyrica (pregabalina muito usado no tratamento da fibromialgia ).
Mas é importante ressaltar que cada um destes fármacos têm efeitos secundários, pelo que uma pessoa vê-se obrigada a tomar mais medicamentos a fim de minimizar os estragos. Isto tem lógica? Não tem! No fundo,é um ciclo vicioso. Para mim um dos piores efeitos secundários é engordar! Não é só pelo efeito estético, mas mais importante é pela saúde(ou falta dela),dado que peso a mais numa pessoa com fibromialgia tem o dobro ou o triplo das dores! Foi o que me aconteceu,mas não só : cheguei à conclusão,depois de muitos anos a aprender por tentativa e erro,que não vale a pena encher o meu corpo de drogas,se os contras são mais que os prós.
Eu literalmente desisti da medicação convencional. Enquanto tomava,as dores quase que desapareciam e havia dias em que não as sentia,mas se por acaso me esquecia de uma dose o meu corpo ressentia-se logo e foi aí que percebi que já estava viciada.
Eu não quero viver assim:dependente de algo para me sentir bem. Acredito que a solução está em nós próprios e por isso virei-me para um modo de vida totalmente diferente: ter uma alimentação saudável à base de vegetais,frutas,proteinas e poucos hidratos de carbono. 0% de açúcares,álcool e gorduras principalmente fritos. Passei a tomar medicamentos homeopáticos,que não causam dependência e são naturais e dei-me conta que o psicológico é o mais importante de tudo. Mas estou mesmo a falar a sério! A cabeça é que manda. Se eu me mentalizar que a dor não me domina,que tenho de fazer um esforço por levar uma vida o mais normal possível, que não posso nem devo stressar-me, que tenho de me obrigar a a dormir 8h/dia, fazer exercício independentemente de doer e sobretudo estar consciente dos meus limites,acreditem: a fibromialgia fica mesmo em 2 ou 3 plano, e conseguimos fazer quase tudo que queremos,principalmente trabalhar que é tão essencial.
Futuramente hei-de falar mais deste assunto, até porque quero partilhar com vocês os benefícios da homeopatia e terapias alternativas.
Atenção que não estou a aconselhar ninguém a virar costas ao seu médico ou tratamento. Simplesmente estou a partilhar aquilo que tem dado certo comigo.
Vejam o link acima que faz uma descrição mais completa da fibromialgia.
Também não posso deixar de mencionar que fiquei muito contente com a notícia divulgada este ano,de que finalmente a fibromialgia já é uma doença reconhecida e por isso quando algum médico ignorante se virar para nós e disser que isto não é uma doença mas sim nossa imaginação, nós temos todo o direito de apresentar queixa.
Espero que este artigo tenha sido útil para alguém.
Bjs e sejam felizes☺
Mommy's Safari
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